Nem sempre o dinheiro é suficiente para cobrir todas as despesas do mês. Mesmo com uma boa organização financeira, imprevistos acontecem e, às vezes, é preciso recorrer a um empréstimo. O ideal é ter uma reserva de emergência, mas quando ela não é suficiente, o crédito bancário pode ser uma saída. A dúvida é: quais bancos estão oferecendo as melhores taxas de juros em 2025?
A resposta varia de acordo com o tipo de empréstimo e o perfil do cliente, mas alguns bancos se destacam por oferecer condições mais vantajosas. A seguir, você confere um panorama atualizado com base nas principais modalidades de crédito disponíveis no Brasil.
Empréstimo pessoal: o mais procurado pelos brasileiros
O empréstimo pessoal é uma das opções mais buscadas por quem precisa de dinheiro rápido e sem garantias. No entanto, é também uma das modalidades com juros mais altos. Em 2025, as taxas médias giram em torno de 8% ao mês, embora variem bastante entre os bancos.
A Caixa Econômica Federal continua sendo uma das instituições mais acessíveis, com juros próximos de 6,8% ao mês. O Banco do Brasil também mantém condições competitivas, com taxas por volta de 6,5%. Já bancos privados, como o Itaú e o Bradesco, apresentam uma faixa mais ampla, que pode ultrapassar 10% ao mês, dependendo do perfil do cliente e da linha de crédito escolhida.
Apesar das diferenças, todos seguem uma tendência de leve redução dos juros em comparação com o ano anterior. Isso se deve à expectativa de estabilidade da taxa Selic, que deve encerrar 2025 próxima de 15% ao ano, ainda alta, mas menor do que nos anos de pico inflacionário.
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Empréstimo consignado: juros mais baixos e mais previsíveis
Para aposentados, pensionistas e servidores públicos, o empréstimo consignado continua sendo a opção mais vantajosa. O desconto das parcelas direto na folha de pagamento reduz o risco para o banco e, com isso, as taxas ficam bem menores.
O teto de juros para empréstimos consignados do INSS foi reajustado em 2025 para 1,85% ao mês. Alguns bancos chegam a oferecer taxas ainda mais baixas, partindo de 1,6%. A margem consignável permanece limitada a 35% do benefício ou salário líquido, garantindo que o tomador não comprometa demais a renda mensal.
Além das condições favoráveis, o mercado deve passar por mudanças importantes nos próximos meses, com a implementação de um sistema de leilão digital que permitirá aos beneficiários escolher propostas de crédito mais competitivas. Essa medida promete aumentar a transparência e reduzir ainda mais os juros dessa modalidade.
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Empréstimo com garantia: juros menores, mas mais requisitos
Outra alternativa que vem ganhando espaço é o empréstimo com garantia, também conhecido como “home equity”. Nesse formato, o cliente oferece um bem, como um imóvel, em troca de taxas mais baixas e prazos mais longos.
Os bancos costumam cobrar juros a partir de 1,1% ao mês, além de um índice de correção como o IPCA. Essa modalidade é interessante para quem precisa de valores altos, especialmente para quitar dívidas mais caras ou investir em reformas e negócios. O ponto de atenção é o risco: caso não consiga pagar, o bem dado como garantia pode ser perdido. Por isso, é uma opção que exige planejamento e análise cuidadosa.
O cenário do crédito em 2025
Mesmo com pequenas reduções nas taxas, o crédito no Brasil ainda é caro em comparação a outros países. A taxa média de juros bancários permanece acima de 50% ao ano, o que torna essencial avaliar o custo total da operação antes de assinar qualquer contrato.
O governo federal tem buscado formas de estimular linhas de crédito mais acessíveis. Um exemplo é o programa “Crédito do Trabalhador”, criado para oferecer juros mais baixos e substituir produtos caros como o cheque especial. A iniciativa busca dar fôlego às famílias e reduzir o endividamento.
Apesar das tentativas de estímulo, o cenário ainda pede cautela. O endividamento das famílias brasileiras segue alto, e especialistas recomendam que o crédito seja usado apenas quando necessário e de forma planejada.
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Como escolher a melhor opção?
Antes de contratar um empréstimo, o consumidor deve comparar o Custo Efetivo Total, que inclui tanto juros, como tarifas, seguros e outros encargos. Fazer simulações em diferentes instituições pode revelar diferenças significativas.
As modalidades com garantia ou consignado são geralmente as mais vantajosas, pois têm juros menores. Ainda assim, é fundamental considerar o prazo: quanto maior o tempo de pagamento, maior será o valor total desembolsado.












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