O ano de 2023 será o primeiro ano no qual as pessoas que recebem 1,5 salário mínimo mensal precisarão pagar o Imposto de Renda. Devido à falta de atualização da tabela do imposto de renda, desde 2015, a situação preocupa os governantes. Pensando em promover uma atualização na tabela, uma das medidas é incluir cada vez mais pessoas na incidência do Imposto de Renda. Sendo assim, para saber as novas regras para o imposto de renda, confira o artigo na íntegra!
Quem passará a contribuir com o Imposto de Renda em 2023?
A última correção da tabela do Imposto de Renda aconteceu há oito anos e levou a faixa de isenção para R$ 1.903,98 (ou seja, o rendimento mensal máximo para que uma pessoa não precise pagar o IR).
Quando isso ocorreu, o salário mínimo correspondia a R$ 788. Nessa época, o piso mínimo nacional era 41,4% do valor mínimo declarado. Oito anos depois, esse percentual elevou para 68,4%.
Para 2023, a primeira faixa do imposto abrange os trabalhadores que recebem entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65. Essas pessoas deverão contribuir com uma alíquota mínima de 7,5% sobre a renda. Essa é uma maneira de desacelerar o ritmo da inflação, uma vez que o novo recorde foi de 148,1% em 2022, sendo o maior patamar da história desde 1996.
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Por que isso ocorreu?
Caso a isenção fosse ajustada conforme as perdas inflacionárias desse período, a faixa deveria ser elevada para R$ 4.638,95 a R$ 4.723,78. Dessa maneira, a taxa mínima ficaria 3,6 vezes maior do que o salário mínimo atual.
Dessa maneira, 13 milhões de contribuintes estariam isentos do Imposto, sendo uma quantia significativa para a contribuição. Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) ainda afirma que esse número poderia ser maior, chegando a 19 milhões a mais de isentos.
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