Desde 2022, o governo brasileiro começou a implementar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que utiliza a tecnologia blockchain para garantir mais segurança e facilitar o acesso aos serviços públicos. Esse novo documento, que substitui o tradicional RG, já está disponível em 24 estados e no Distrito Federal e deve ser implementado em todo o país até o final de 2024. Mas, o que mudou com ela e como esse novo método funciona? Confira a seguir.
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O Que é a tecnologia Blockchain?
O blockchain é um tipo de registro digital que armazena dados em blocos interligados. Ela forma uma cadeia de informações descentralizada e extremamente segura.
Após o registro de uma informação no blockchain, ela se torna praticamente imutável. Isso porque, para alterar um bloco, seria necessário modificar toda a cadeia de registros. Sendo assim, isso se torna inviável em termos de custo e esforço.
Essa tecnologia é a mesma que criptomoedas como o Bitcoin já usam e vem ganhando espaço em diversos setores, tanto públicos quanto privados, devido à sua capacidade de rastrear e proteger dados
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O que mudou com a nova CIN?
A principal mudança é que o número de Registro Geral (RG) foi substituído pelo CPF como único identificador nacional. Com isso, cada cidadão brasileiro passa a ter um número unificado em todos os estados, evitando duplicidade e facilitando a verificação de dados. A nova carteira também pode ser emitida tanto em formato físico (de papel ou policarbonato) quanto em versão digital, acessível pelo aplicativo Gov.br.
Outra novidade é a integração com blockchain. Essa tecnologia garante que os dados pessoais sejam registrados de forma segura, descentralizada e imutável, ou seja, praticamente impossíveis de serem alterados ou falsificados. Isso é possível porque o blockchain armazena as informações em “blocos” interligados que se atualizam simultaneamente em todos os nós da rede.
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Quais são as vantagens da nova CIN?
A tecnologia blockchain impede que dados sejam adulterados ou acessados sem autorização, garantindo mais segurança e proteção contra fraudes. Além disso, a CIN inclui um QR Code que permite verificar a autenticidade do documento, oferecendo mais transparência e confiança.
Também, com a CIN, o cidadão poderá acessar prontuários médicos, benefícios como Bolsa Família e informações do INSS, facilitando a obtenção de serviços sem precisar de múltiplos documentos. No futuro, será possível incluir números de outros documentos na CIN, como carteira de trabalho e título de eleitor, consolidando ainda mais o papel de identificação única.
A nova carteira também permite que qualquer atualização nos dados do CPF (como mudança de nome ou endereço) se reflita imediatamente no documento digital. Dessa forma, agiliza o processo e evita a necessidade de reemissão frequente.
E, com a unificação dos registros e o uso de blockchain, as chances de fraudes diminuem consideravelmente. Além disso, a integração entre a Receita Federal e os Órgãos de Identificação Civil (OICs) permite a realização de consultas e atualizações de forma rápida e segura.
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Como emitir a nova carteira?
Para solicitar a nova Carteira de Identidade Nacional, o cidadão deve comparecer a um dos Órgãos de Identificação Civil em seu estado, levando a certidão de nascimento ou casamento e um documento que contenha o número de CPF. Após a emissão do documento físico, é possível acessar a versão digital pelo aplicativo Gov.br, adicionando a CIN à “carteira de documentos” do app.
Vale lembrar que a primeira via da CIN é grátis. Além disso, o atual documento de identidade (RG) continua valendo até 2032, o que permite uam troca de maneira gradual, sem a necessidade de urgência.
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