O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, em outubro de 2025, aumentar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, passando de 14,25% para 14,75% ao ano. Essa decisão marcou a sexta elevação consecutiva da taxa e foi tomada para conter a inflação, que continua pressionando os preços em diversos setores da economia.
A Selic é a taxa básica de juros do Brasil e influencia diretamente o custo do crédito para empresas e consumidores. Quando ela sobe, os empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros, o que reduz o consumo e ajuda a controlar a inflação. Por outro lado, quando cai, o crédito se torna mais acessível e a economia ganha fôlego.
Mesmo com o aumento, o crédito consignado continua sendo uma das opções de empréstimo mais baratas do país. Isso porque o pagamento é descontado diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS, o que reduz o risco de inadimplência e permite aos bancos cobrar juros menores.
Atualmente, o teto dos juros do consignado do INSS está em 1,85% ao mês, valor definido pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) em março de 2025. Apesar desse limite, as instituições financeiras podem oferecer taxas menores, dependendo do perfil do cliente e da concorrência no mercado.
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Caixa Econômica Federal
A Caixa segue como uma das principais opções para aposentados e pensionistas que buscam crédito consignado. Suas taxas giram em torno de 1,74% ao mês, podendo variar conforme o convênio e o histórico do cliente. Mesmo com a Selic mais alta, o banco tem buscado manter condições acessíveis, reforçando seu papel de facilitar o acesso ao crédito com segurança e taxas competitivas.
Além disso, a instituição oferece condições especiais para quem tem conta-salário, o que torna o processo mais prático e com juros ainda menores. O objetivo é permitir que aposentados e pensionistas tenham uma opção confiável para organizar suas finanças, sem comprometer demais a renda mensal.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil também ajustou suas taxas, mantendo o foco em oferecer crédito mais justo e transparente. Para aposentados e pensionistas do INSS, as taxas costumam variar entre 1,25% e 1,40% ao mês, dependendo do perfil do contratante. Já para servidores públicos, que têm menor risco de inadimplência, os juros podem ser ainda mais baixos, em torno de 1,10% a 1,30% ao mês.
O banco tem investido em soluções digitais que facilitam a contratação do consignado, permitindo simulações, renegociações e acompanhamento do empréstimo pelo aplicativo. Isso torna o processo mais simples e ajuda o cliente a entender melhor o quanto vai pagar e por quanto tempo.
O que muda para o consumidor?
O aumento da Selic afeta toda a economia, e o crédito consignado não fica totalmente imune. Porém, ele ainda é o tipo de empréstimo mais vantajoso, especialmente para quem depende de renda fixa, como aposentados e servidores.
Para quem está pensando em contratar um empréstimo, o ideal é comparar as condições entre bancos públicos e privados. Mesmo pequenas diferenças na taxa de juros podem representar grande economia no final do contrato. Também é importante evitar comprometer uma parcela alta da renda mensal, mantendo sempre uma reserva para imprevistos.
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Um olhar mais amplo
Tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil têm papel fundamental no equilíbrio do sistema financeiro, já que suas decisões influenciam diretamente o comportamento de outros bancos. Quando essas instituições oferecem condições mais acessíveis, o mercado tende a seguir o exemplo, gerando uma concorrência saudável que beneficia o consumidor.
No contexto econômico atual, o Brasil vive um momento de atenção com os juros e a inflação, mas também de oportunidades para quem busca crédito de forma planejada. Mesmo com a Selic em alta, há espaço para escolher bem e conseguir condições vantajosas.
O segredo está em se informar, comparar e planejar. O cenário de juros altos pode ser desafiador, mas ainda há boas oportunidades para quem busca crédito com consciência e cuidado.












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