Óculos inteligentes podem ter grande impacto nas relações sociais

Óculos inteligentes e o futuro da socialização

Os óculos de realidade aumentada (AR) têm se destacado como uma inovação revolucionária. No entanto, uma investigação recente lança luz sobre um aspecto menos discutido: o potencial desequilíbrio de poder que os óculos inteligentes podem introduzir nas interações humanas. Descubra a possível influência dos óculos inteligentes nas relações sociais.

Um salto tecnológico

Os óculos de realidade aumentada, muitas vezes chamados de smart glasses, têm sido apontados como uma mudança paradigmática na forma como experimentamos o mundo ao nosso redor.

Estamos testemunhando uma transformação na maneira como recebemos informações e interagimos uns com os outros.

Uma pesquisa recente, realizada por acadêmicos de renome das universidades americanas, busca esclarecer as implicações desse dispositivo na dinâmica social.

A preocupação central desses estudos gira em torno da disparidade perceptual entre aqueles que usam os smart glasses e aqueles que não os usam.

Enquanto os usuários desses dispositivos desfrutam de uma experiência rica e imersiva com a sobreposição de elementos virtuais em seu campo de visão, aqueles que não utilizam podem se sentir marginalizados e desempoderados.

Ao passo que a tecnologia avança, os smart glasses estão se tornando menos conspícuos, tornando-os mais semelhantes aos óculos tradicionais.

Esse desenvolvimento suscita preocupações acerca das gravações não autorizadas ou manipulações de imagem. Especialistas das universidades envolvidas no estudo buscam a colaboração dos pesquisadores a fim de analisar essa dinâmica interativa com os smart glasses.

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Impacto nos usuários e não-usuários

Os resultados revelaram que, enquanto os usuários do dispositivo experimentaram uma redução na ansiedade, graças aos filtros de realidade aumentada que acrescentaram um toque de diversão às suas percepções, os não-usuários enfrentaram um dilema.

Sentiram-se desconfortáveis e, em alguns casos, desconfiados da experiência que seus interlocutores estavam vivenciando.

Diante dessa desigualdade percebida, os que não utilizavam os smart glasses tentaram recuperar algum controle em suas interações. Alguns buscaram se mover, de modo a evitar os filtros do óculos, enquanto outros pediram informações acerca do que os usuários estavam experimentando.

A opacidade em alguns smart glasses, como as lentes escurecidas dos Spectacles, minou a harmonia comunicativa e a interação social.

Em busca de soluções para tais questões, os que participaram do estudo sugeriram a incorporação de displays de projeção e indicadores visuais de gravação nos smart glasses.

Essas medidas poderiam tornar as pessoas ao redor mais conscientes das experiências dos usuários e fornecer um senso de equilíbrio nas interações.

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