A vida nas grandes cidades brasileiras está cada vez mais cara. Moradia, transporte e alimentação pesam no orçamento de forma constante, e muitas famílias buscam alternativas em locais onde o custo de vida é mais leve. A boa notícia é que, segundo um levantamento recente da consultoria Mercer, há diversas cidades no Brasil onde viver ainda é acessível, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.
O estudo considera gastos cotidianos como lazer, transporte, cuidados pessoais, moradia e serviços domésticos. A cidade de São Paulo continua sendo a referência para o ranking, já que é considerada a mais cara do país. Logo atrás, aparecem Rio de Janeiro e Brasília. Por outro lado, várias cidades médias e pequenas oferecem boa infraestrutura, oportunidades de trabalho e um custo de vida que cabe no bolso.
A seguir, veja as dez cidades brasileiras com menor custo de vida neste ano.
As 10 cidades mais baratas para viver no Brasil
1. Guaratinguetá (SP)
Localizada no Vale do Paraíba, Guaratinguetá é uma das surpresas do ranking. A cidade combina qualidade de vida com preços acessíveis, beneficiando-se da boa infraestrutura turística e da proximidade com grandes centros. É um destino conhecido por sua tranquilidade e hospitalidade.
2. Anápolis (GO)
A cerca de 40 quilômetros de Goiânia, Anápolis vem crescendo como um polo logístico e industrial, sem perder o equilíbrio nos custos diários. É uma cidade com boas oportunidades de emprego, moradia mais barata e estrutura urbana bem organizada, uma excelente opção para quem busca qualidade de vida no Centro-Oeste.
Leia mais: Conheça a praia brasileira tão extensa que pode ser vista do espaço
3. Mossoró (RN)
Entre o sertão e o litoral do Rio Grande do Norte, Mossoró tem um ritmo de vida dinâmico e custo baixo. A economia é diversificada, com destaque para a fruticultura, o comércio e o setor de energia. Além disso, é famosa por suas festas juninas e pelo ambiente acolhedor.
4. Uberaba (MG)
No Triângulo Mineiro, Uberaba combina tradição e modernidade. A cidade abriga universidades reconhecidas, possui boa rede de serviços e apresenta preços bem mais acessíveis que os de grandes capitais. Com cerca de 300 mil habitantes, é uma das melhores opções mineiras para quem busca um equilíbrio entre custo e qualidade.
5. Novo Hamburgo (RS)
A única representante do Sul na lista, Novo Hamburgo está a 40 quilômetros de Porto Alegre e é um importante centro da indústria de calçados. Com cerca de 250 mil habitantes, oferece infraestrutura completa, transporte eficiente e qualidade de vida, sem os altos custos das capitais.
6. Teixeira de Freitas (BA)
No sul da Bahia, Teixeira de Freitas é uma cidade em crescimento que conserva o clima acolhedor do interior. Com cerca de 160 mil moradores, tem boas opções de emprego e ensino, além de vida cultural ativa e preços bem mais baixos do que em outras regiões do estado.
Leia mais: Superluas de 2025; vejas datas do fenômeno raro iluminará o céu até dezembro
7. Viçosa (MG)
Conhecida pela Universidade Federal de Viçosa, uma das mais respeitadas do país, a cidade mantém o charme do interior mineiro. Pequena, segura e com excelente estrutura educacional, Viçosa oferece boa qualidade de vida e custo de moradia reduzido.
8. Imperatriz (MA)
No Maranhão, Imperatriz se destaca por estar próxima de polos empresariais e energéticos, o que gera empregos e movimenta o comércio. A cidade combina dinamismo econômico com preços acessíveis em alimentação, moradia e serviços.
9. Ji-Paraná (RO)
A segunda maior cidade de Rondônia oferece boas condições de vida e oportunidades no setor de serviços e comércio. Apesar de estar longe dos grandes centros, mantém equilíbrio entre custo e conforto, atraindo quem busca viver com mais tranquilidade.
10. Sobral (CE)
Com cerca de 150 mil habitantes, Sobral se tornou uma referência em desenvolvimento educacional no Nordeste. A cidade abriga universidades públicas e tem localização estratégica entre Fortaleza e Teresina. Além dos preços acessíveis, é um bom lugar para quem valoriza ensino e qualidade de vida.
Cidades grandes com bom custo de vida
A Mercer também avaliou cidades com mais de 900 mil habitantes, e algumas capitais se destacaram por manter preços mais acessíveis em determinadas categorias:
- Fortaleza (CE): alimentação e serviços domésticos com valores bem inferiores aos de São Paulo.
- Campo Grande (MS): destaque nos custos com cuidados pessoais.
- Recife (PE): serviços e suprimentos domésticos mais baratos.
- Belo Horizonte (MG): lazer mais acessível que nas maiores capitais.
- Campinas (SP): transporte e serviços domésticos com custos menores.
Panorama do custo de vida em 2025
De forma geral, o custo de vida no Brasil segue em alta, especialmente nas capitais. São Paulo e Rio de Janeiro continuam liderando o ranking das cidades mais caras, enquanto as médias e pequenas oferecem um respiro no orçamento. Estimativas mostram que uma família de quatro pessoas gasta, em média, cerca de R$ 10 mil por mês para manter um padrão de vida confortável, sem incluir o aluguel. Em cidades menores, esse valor pode cair pela metade.
Leia mais: Cidade perdida em Cuba? O achado submarino que intriga cientistas até hoje
Escolhendo o melhor lugar para viver
Antes de pensar em se mudar, é importante comparar preços de moradia, transporte e alimentação. Também vale observar o mercado de trabalho local, já que algumas regiões oferecem mais oportunidades que outras. A qualidade da saúde pública, o acesso à cultura e o lazer também pesam na decisão.
Mudar para uma cidade com custo de vida menor pode significar mais do que economia: é uma forma de redescobrir um estilo de vida mais simples, com mais tempo e menos pressa, um equilíbrio que muita gente procura nos dias de hoje.
Gostou deste artigo? Então confira muito mais no site Brazil Greece!












0 comentários