4 histórias de amor da Grécia antiga irão mudar seu relacionamento

Você, provavelmente, já ouviu falar sobre a Grécia antiga e a mitologia grega, as histórias épicas, as grandes guerras ou até pessoas importantes de lá. Mas, será que você conhece as histórias de amor que surgiram nesse lugar tão interessante? Quem não gosta de conhecer histórias de amor para se inspirar? Então, foi pensando nisso que separamos  aqui as melhores histórias de amor da Grécia antiga e da mitologia grega para você.

Quatro histórias de amor da Grécia antiga e da mitologia grega para te encantar

1. Alexandre, o Grande e Roxana

É difícil alguém nunca ter ouvido falar em Alexandre, o Grande, afinal, seus feitos impactaram o mundo como um todo. Porém, Roxana quase nunca é citada, nem por historiadores, nem por entusiastas do assunto.

Roxana era uma princesa persa, conhecida por sua beleza e inteligência. Ela conquistou o coração de Alexandre desde o momento em que se conheceram. Assim, a história de amor entre os dois começou quando Alexandre conquistou o território onde Roxana vivia. Ele se impressionou com sua coragem e determinação, e logo se apaixonou por ela.

Apesar das diferenças culturais e das tensões políticas entre a Grécia e a Pérsia, Alexandre e Roxana decidiram se casar. Então, esse casamento foi também uma forma de unir os dois impérios e fortalecer a posição de Alexandre como governante.

Além disso, Alexandre e Roxana tiveram um filho juntos, Alexandre IV. Porém, infelizmente, a felicidade do casal acabou devido à morte prematura de Alexandre. Após a sua morte, Roxana e seu filho enfrentaram muitos desafios políticos e sofreram conspirações.

Roxana lutou para proteger o legado de Alexandre e o direito de seu filho de herdar o trono. No entanto, ela acabou sendo assassinada por Cassandro, um dos generais de Alexandre, que tinha interesse em assumir o poder.

A história de amor entre Alexandre e Roxana é uma das mais conhecidas da antiguidade. Ela mostra como o amor pode superar barreiras culturais e políticas, mas também revela os desafios e perigos que acompanham essas uniões.

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2. Eros e Psiquê

Eros, na mitologia grega, é conhecido como um dos filhos de Afrodite e Psiquê era uma humana que essa deusa detestava. Contudo, Eros se apaixonou perdidamente pela mulher e decidiu enfrentar tudo e todos para ficar com ela para sempre.

A história deles é muito importante para a história grega, pois faz parte da criação da cultura deles. Afinal, Eros simboliza o amor e Psiquê, a alma. Ou seja, a união entre os dois precisa ser forte e inabalável para, um dia, alcançar o amor perfeito.

Até hoje esse romance serve de inspiração para diversas artes, já que retrata muitos dos desafios que o amor precisa superar ao longo da vida.

Inclusive, já falamos dessa incrível história de amor entre Eros e Psiquê aqui.

3. Péricles e Aspásia

Essa relação retrata bastante o impacto da intelectualidade nos relacionamentos. Isso porque ambos eram símbolos de inteligência nos locais onde nasceram e a união que criaram foi pautada exatamente nisso.

Aspásia, nascida em Mileto, na Ásia Menor, era famosa por sua inteligência e habilidade em debates e discursos. Assim, ela era uma mulher culta e bem-educada, e rapidamente se tornou uma figura importante na vida política e intelectual de Atenas. Foi lá que ela conheceu Péricles, que era um dos líderes de destaque da cidade.

O relacionamento entre Péricles e Aspásia foi além de um simples romance. Eles compartilhavam uma conexão intelectual profunda, discutindo filosofia, política e literatura. Além disso, Aspásia se tornou uma conselheira valiosa para Péricles, ajudando-o a tomar decisões importantes e a moldar suas políticas.

Embora o casamento entre Péricles e Aspásia não tenha sido possível devido às leis da época, eles viveram juntos como um casal e tiveram um filho chamado Péricles, o Jovem.

Inclusive, esse relacionamento desafiou as convenções sociais da época, mas eles permaneceram juntos até a morte de Péricles em 429 a.C. A história de amor entre Péricles e Aspásia é um exemplo de uma parceria intelectual e emocionalmente enriquecedora. Eles se complementavam e se inspiravam mutuamente, deixando um legado duradouro na história da Grécia Antiga.

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4. Orfeu e Eurídice

A história de Orfeu e Eurídice relata o amor de forma incondicional, uma vez que o músico precisou passar por diversos desafios para tentar recuperar a vida de sua esposa, que foi levada para o submundo.

Orfeu era um talentoso músico e poeta, enquanto Eurídice era uma ninfa encantadora.

O amor entre Orfeu e Eurídice começou quando se encontraram e se apaixonaram perdidamente. Eles logo decidiram se casar e viver uma vida feliz juntos. No entanto, o destino tinha outros planos para o casal.

Em seu dia de casamento, Eurídice foi picada por uma serpente venenosa e morreu. Orfeu ficou arrasado com a perda de sua amada e decidiu descer ao submundo para trazê-la de volta à vida.

Com sua música encantadora, Orfeu conseguiu convencer Hades, o deus do submundo, a deixá-lo levar Eurídice de volta ao mundo dos vivos. No entanto, Hades impôs uma condição: Orfeu deveria caminhar à frente de Eurídice e nunca olhar para trás até que ambos estivessem fora do submundo.

Orfeu concordou com a condição e começou a caminhar, guiando Eurídice pelo caminho sombrio do submundo. No entanto, com o passar do tempo, Orfeu começou a duvidar se Eurídice estava realmente seguindo-o. Incapaz de resistir à tentação, ele olhou para trás, apenas para ver Eurídice desaparecer para sempre.

Orfeu ficou devastado com a perda de Eurídice e passou o resto de sua vida lamentando sua morte. Sua música triste e melancólica encantava a todos que a ouviam, mas ele nunca conseguiu encontrar a felicidade novamente.

A história de amor entre Orfeu e Eurídice é um exemplo poderoso da fragilidade do destino e do poder do amor verdadeiro. Ela nos lembra que devemos valorizar e apreciar nossos entes queridos enquanto os temos ao nosso lado, pois nunca sabemos o que o futuro pode reservar.

Além disso, é uma história trágica que inspirou artistas do mundo todo a ver o amor como algo único e que não tem preço.

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