Mais de meio século após a emblemática Apollo 11 marcar a primeira vez que humanos pisaram na Lua, a NASA almeja não apenas revisitar o satélite natural da Terra, mas fazê-lo sob um marco histórico. Assim, a missão Ártemis propõe enviar a primeira mulher e o primeiro homem afrodescendente à superfície lunar. Incrível, mas, por que essa missão da NASA recebeu o nome da deusa grega Ártemis?
Qual o significado do nome da Missão Ártemis?
Nomeada como Ártemis, na mitologia grega, não é uma escolha ao acaso. Irmã gêmea de Apolo – patrono da missão que nos anos 1970 levou o primeiro homem à Lua –, ela é a deusa da caça. Além de ser a deusa dos animais selvagens, do parto e da castidade, mas mais significativamente, da Lua.
Esse paralelo simbólico não apenas honra o legado das missões Apollo, mas também sublinha a visão da NASA de inclusão e progresso, refletindo o avanço na igualdade de gênero e raça no campo da exploração espacial.
Esta missão, com previsão inicial para 2024, enfrenta agora um ajuste em seu cronograma. A Ártemis II, planejada para orbitar a Lua sem pousar, e a subsequente Ártemis III, que promete o pouso lunar, têm seus lançamentos postergados, com a última não esperada antes de 2026.
Porém, este adiamento, longe de ser um revés, é uma pausa calculada na jornada ambiciosa da humanidade de estender sua presença além da Terra.
Além de seu nome, Ártemis, que evoca independência e protagonismo feminino, representa também um novo capítulo na exploração espacial.
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Importância do Polo Sul Lunar
Ademais, diferente de suas predecessoras, esta missão visa alcançar o inexplorado Polo Sul lunar. Uma área promissora para descobertas científicas e potencialmente rica em recursos como água congelada.
Diversas missões espaciais, incluindo os orbitadores Lunar Orbiters, Clementine, Lunar Prospector, Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), Kaguya e Chandrayaan-1, contribuíram significativamente para o nosso entendimento desta região.
Por fim, a região do Polo Sul lunar é particularmente atraente para futuras missões de exploração devido às suas crateras permanentemente sombreadas, que podem abrigar reservas de gelo e outros compostos voláteis.
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