Abrir o guarda-chuva dentro de casa dá mesmo azar? Confira

Abrindo o guarda-chuva e desvendando superstições.

Quando se fala em tradições e superstições antigas, poucas são tão persistentes quanto a ideia de que desdobrar um guarda-chuva em espaços internos atrai desventuras. Esse ritual de cautela, carregado de história, desperta interesse e cautela até os dias modernos.

A lenda por trás da crença

Remonta-se ao Antigo Egito a crença de que desdobrar um guarda-chuva em locais fechados é uma ofensa ao divino. Os objetos, uma vez símbolos de status e poder, eram adornados com penas de pavão e papiro, e serviam como escudos contra o sol inclemente.

Acredita-se que a prática de abrir guarda-chuvas sob o céu aberto evitava a ira de Rá, o deus do Sol. Enquanto fazê-lo dentro de quatro paredes poderia ser considerado um desafio a sua autoridade.

A deusa Nut, entidade celeste na mitologia egípcia, também é frequentemente associada com a origem deste costume. Os primeiros guarda-chuvas foram supostamente desenhados em sua honra, e a posse indevida ou o uso inadequado do objeto por aqueles de sangue comum seria motivo de infortúnio.

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A prudência em tempos atuais

Não apenas o temor reverente às entidades antigas, mas também algumas crenças modernas sustentam a lógica de não abrir guarda-chuvas em ambientes internos.

Os modelos vitorianos, com suas estruturas de aço e mecanismos de mola, propiciaram o uso prático em meio às tempestades, mas também aumentaram os riscos de acidentes domésticos.

A brusca expansão de um guarda-chuva em um recinto limitado não só ameaça a integridade física de pessoas por perto, como também pode causar danos a objetos decorativos.

Assim, a superstição se adapta, servindo como um alerta para a segurança, evitando que atos descuidados transformem-se em eventos infelizes.

Embora o ato de abrir um guarda-chuva em locais fechados possa não invocar o azar de maneira sobrenatural, ele certamente convida à possibilidade de consequências desagradáveis. Evitar tal prática pode ser menos uma questão de sorte e mais um exercício de cautela e bom senso no cotidiano.

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