Afinal a coruja é bom ou mau pressagio? Veja os simbolismos diferentes

A coruja é uma criatura complexa que carrega uma série de simbolismos diferentes, dependendo da cultura e da época. Na Grécia Antiga, ela era o símbolo da sabedoria e da busca constante pelo entendimento mais profundo das circunstâncias. No entanto, em outras partes do mundo, a coruja era vista como um presságio sombrio e associada à morte.

Então, hoje vamos explorar como a coruja se tornou um ícone da sabedoria na cultura grega e ao mesmo tempo se viu associada a presságios sombrios em outras partes do mundo.

Por que a coruja era o símbolo da sabedoria de acordo os gregos filósofos?

A coruja se tornou um símbolo de sabedoria na Grécia Antiga devido à sua notável capacidade de visão noturna. Com seus grandes olhos brilhantes, a coruja conseguia enxergar na escuridão, revelando o que os outros não podiam ver.

Essa característica levou os antigos gregos a acreditarem que a coruja possuía a habilidade de perceber a verdade além das aparências. Assim, a coruja passou a ser considerada um símbolo da sabedoria real, algo que transcende a mera acumulação de conhecimento. Os gregos também associaram a coruja à deusa Atena, a deusa da sabedoria e da estratégia.

Por que a coruja era o símbolo da deusa Atena?

A coruja se tornou o símbolo da deusa Atena na mitologia grega devido à associação de ambas com a sabedoria. Atena era a deusa grega da sabedoria, da estratégia e das artes, e acreditava-se que ela valorizava a inteligência acima de tudo.

A coruja, com sua capacidade de visão noturna e sua imagem de observadora silenciosa, representava a vigilância constante e a capacidade de enxergar a verdade além das aparências. Portanto, a coruja se tornou um emblema adequado para Atena e seu domínio sobre a sabedoria e a razão.

Há registros que sugerem que, antes da Batalha de Salamina, uma coruja voou como mensageira da vitória dos gregos, solidificando ainda mais a conexão entre a coruja e a sabedoria.

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Mas o que é a sabedoria na filosofia grega?

A sabedoria, na filosofia grega, era vista de forma mais profunda do que apenas o conhecimento acumulado. Os filósofos acreditavam que a sabedoria envolvia a compreensão completa e a avaliação correta das circunstâncias sociais, econômicas, políticas e de guerra.

Essa compreensão era uma busca constante, pois a sabedoria plena era vista como inatingível. Essa ideia levou à substituição do termo “sábio” pelo termo “filósofo”, que significa “amigo da sabedoria”.

Como a coruja virou mau presságio?

Em contraste com a conexão positiva entre a coruja e a sabedoria na Grécia, muitas culturas ao redor do mundo veem a coruja como um mau presságio. O grito da coruja é considerado um mau sinal em muitas tradições. Por exemplo, os astecas e maias a associavam a fantasmas e diziam que os círculos escuros ao redor dos olhos da coruja eram feitos de unhas de mortos, que traziam mensagens e avisos aos vivos.