Por Que Estátuas Gregas Têm Pênis pequeno? Descubra neste artigo!
As estátuas gregas eram representadas nuas, pois a nudez era um sinal de heroísmo na Grécia Antiga.
Quem nunca viu uma das famosas esculturas gregas com seus corpos musculosos e definidos?
Porém, há um detalhe que chama atenção nessas estátuas: o pênis pequeno.
Aristófanes definiu os traços de um homem perfeito em sua obra “Nefeles”, que eram: ombros e peitos largos, pele branca, língua pequena, glúteos fortes e definidos, além de pênis pequeno.
Mas por que as estátuas gregas tinham pênis pequeno?
No período clássico e helenístico da Grécia, pênis grandes e eretos não eram sinal de poder.
Inclusive, o historiador Paul Crystal pesquisou a respeito do assunto em seu livro ” Na cama com os gregos antigos”.
Assim, ele descobriu que o pênis pequeno era sinônimo do antigo padrão de beleza masculino da Grécia Antiga.
Porém, a pergunta que fica é…
Se a arte grega valorizava tanto a harmonia, por que os pênis das esculturas gregas tinham esse tamanho desproporcionalmente menor?
Isso também tem uma explicação…
Parte dela se deve a como os falos de pessoas indesejadas eram retratados na Grécia Antiga.
Por exemplo, é o que ocorria no caso dos Sátiros que tinham o pênis representado até o umbigo, muitas vezes.
Os Sátiros eram demônios da mitologia grega, conhecidos por se embebedar e agirem por impulsos eróticos.
Da cintura para cima eram humanos, calvos e com orelhas pontudas e, da metade para baixo, tinham pernas e rabos de cabra.
Resumindo, ter um pênis grande era sinônimo de vulgaridade, luxúria e barbárie, o que fugia das normas estéticas da época.
Além disso, pênis grandes eram característicos dos loucos representados na comédia grega.
Resumindo…
Por fim, falos grandes significavam estupidez para os gregos antigos.
Portanto, aqui vemos uma diferença entre os padrões de beleza da Grécia Antiga e o padrão de beleza atual.
Pois, hoje em dia, ter um falo grande é frequentemente associado à virilidade e força.
Porém, na Grécia, o pênis pequeno era um sinal de sabedoria e controle, além de ser mais atraente.
Pois na Grécia Antiga, o homem perfeito seria o homem inteligente, racional, pensante e com a espiritualidade desenvolvida.
Além disso, o homem ideal era um que, ao contrário dos bárbaros, não vivia apenas para se entregar aos prazeres mundanos.
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