Por que ESTE país guarda 10 mil cérebros? Você nem imagina!

A muitos anos a maioria desses cérebros foram coletados e isso gerou grandes debates.

Ao longo dos anos, em diferentes países e culturas existem fatos históricos que quando compartilhados inicialmente causam um pouco de espanto.

Como, por exemplo, o caso do armazenamento de cérebros humanos na Dinamarca. Saiba mais sobre o assunto e o porquê dessa estranha coleção guardada.

Cérebros humanos em formol

Se você se interessa por história, certamente já se deparou com algum fato que julgou incomum. Um exemplo desses achados é o armazenamento de cérebros humanos na Dinamarca.

Na Universidade do Sul existem diversos cérebros humanos, aproximadamente 9479, enumerados e enfileirados. Esses cérebros são amostras retiradas após autópsia de pessoas com problemas psiquiátricos que morreram no país ao longo dos anos até 1980.

No entanto, essas amostras foram mantidas em estado de conservação sem autorização prévia dos pacientes ou dos seus familiares.

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O que foi decidido sobre os cérebros

Surgiu um debate sobre o que fazer com todo material armazenado, em 1990 o Conselho de Ética da Dinamarca autorizou o uso dos tecidos para estudos científicos e por esse motivo existe um banco de cérebros na Universidade de Odense.

Todas essas amostras colaboraram com diversos estudos relacionados ao comportamento cerebral, como, por exemplo, demência.

Porém, esse achado também destacou uma das pautas discutidas há muito tempo nas ciências: a desvalorização e perda de direitos dos pacientes psiquiátricos.

O número de cérebros retirados dos seus corpos sem autorização gera uma inquietude, mesmo que esse fato tenha acontecido em décadas passadas.

Porém, é uma questão fundamental a ser discutida para não haver repetição na atualidade de nenhuma forma de desvalorização dos sujeitos.

Outro fato que foi levantado para discussão, após o caso ganhar destaque em público, foi a permanência dos materiais para cunho científico, uma vez que eles foram armazenados sem autorização dos interessados.

Porém, após muitas discussões o Conselho ético decidiu apropriado utilizá-los para pesquisas científicas.

Os pesquisadores interessados em utilizar a coleção terão acesso mediante apresentação e aceite de um projeto pela comissão de ética.

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