Inmet alerta que La Niña se aproxima: veja como afeta sua região

Com o fim do El Niño e a transição para um período de neutralidade climática, o Inmet prevê o surgimento do La Niña, que trará mudanças significativas no clima, afetando precipitações e temperaturas em diversas regiões.

A transição dos fenômenos climáticos tem um papel essencial no nosso cotidiano. Assim, o El Niño está se despedindo, dando espaço para a neutralidade climática e antecipando a chegada do La Niña. Desde o início de abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) observou uma queda significativa nas temperaturas do oceano, marcando o fim do aquecimento anômalo que caracteriza o El Niño.

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O que são esses fenômenos?

Durante o El Niño, as águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial se aquecem além do usual. Dessa forma, altera padrões atmosféricos e provoca mudanças climáticas ao redor do globo. Assim, este fenômeno é responsável por períodos de chuvas intensas em algumas regiões e secas severas em outras, afetando diretamente a agricultura, a pesca e os ecossistemas marinhos.

Por outro lado, o La Niña representa um resfriamento dessas mesmas águas, trazendo um conjunto diferente de desafios e condições climáticas. Tipicamente, o La Niña se associa à diminuição das temperaturas atmosféricas e à redistribuição das chuvas, que podem se intensificar em algumas áreas e escassear em outras. Além disso, as consequências são igualmente variadas, incluindo secas prolongadas, invernos mais rigorosos e uma maior incidência de tempestades tropicais e furacões.

Desde 1960, os eventos de El Niño e La Niña se tornaram mais variáveis e intensos devido às emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem. Assim, este aumento na variabilidade se associou a secas, enchentes, ondas de calor e outros eventos climáticos extremos ao redor do mundo

Por fim, o Inmet aponta que, por enquanto, estamos em uma fase neutra, que deve durar até meados de junho. No entanto, a tendência é que o La Niña se estabeleça no segundo semestre, influenciando o clima de forma significativa. Já se espera que a partir de junho, o fenômeno aumente as chuvas em áreas do Norte, Minas Gerais e Bahia. Enquanto reduza significativamente as precipitações no Sul, região que recentemente enfrentou enchentes recordes devido ao El Niño.

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