Placa tectônica começa a rachar, segundo pesquisa: veja onde fica

O que os geocientistas acabaram de descobrir sobre a Terra vai te impressionar.

A mais recente pesquisa conduzida por uma equipe de geocientistas da Universidade de Toronto trouxe à luz evidências que desafiam a longeva concepção de que as placas tectônicas oceânicas se movem de maneira rígida sobre o manto da Terra. A descoberta central deste estudo é a identificação de falhas submarinas profundas e extensas na placa do Pacífico, que indicam uma complexidade e dinâmica até então subestimadas no movimento dessas placas.

Placa tectônica que está se separando: a natureza frágil da placa do Pacífico

O grupo de pesquisa, incluindo o pós-doutorando Erkan Gün e os professores Russell Pysklywec e Phil Heron, além de cientistas do Instituto Eurasiano de Ciências da Terra da Universidade Técnica de Istambul, observou que a placa do Pacífico, ao contrário do que se presumia, está marcada por grandes falhas submarinas.

Assim, essas falhas, algumas com profundidades de milhares de metros e extensões de centenas de quilômetros, sugerem que a placa está sendo ativamente separada por forças internas que a puxam para o oeste.

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Implicações geológicas das novas descobertas

A análise dos cientistas aponta que essas falhas se localizam em planaltos sub-oceânicos. Regiões formadas pela extrusão de rocha derretida do manto terrestre no fundo do oceano.

Assim, contrariando a expectativa de que a maior espessura desses planaltos implicaria em uma maior resistência, os estudos demonstram que eles são, na verdade, pontos de fraqueza, mais suscetíveis a rupturas.

Então, essa revelação altera significativamente a compreensão sobre a resistência e comportamento das placas oceânicas. Especialmente em áreas delimitadas por importantes fronteiras geológicas, como as zonas de subducção que se estendem do Japão à Nova Zelândia e Austrália.

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O futuro da tectônica de placas

Este avanço no entendimento das placas tectônicas não apenas revisita e refina teorias centenárias, mas também estabelece novas direções para pesquisas futuras.

Assim, os pesquisadores enfatizam a necessidade de explorar mais a fundo os planaltos submarinos. Sugerindo que o vulcanismo passado nesses locais pode ter sido um resultado direto das falhas descobertas.

Essa conexão potencial entre as falhas nas placas e fenômenos vulcânicos e sísmicos sublinha a importância de coletar mais dados. Possivelmente através de expedições oceânicas dedicadas, para ampliar nossa compreensão sobre os processos geológicos ativos sob a superfície do oceano.

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