Fim do mistério: agora sabemos o motivo do concreto romano ser tão durável!

O Panteão tem quase dois mil anos de idade e está intacto até hoje

A arquitetura romana é sem dúvida uma das mais impressionantes. Para se ter ideia, o Panteão é uma construção romana de quase dois mil anos de idade que está intacta até hoje, recebendo o recorde de maior cúpula de concreto não armado do mundo. Para saber mais sobre o motivo do concreto romano ser tão durável, continue a leitura!

Por que o concreto romano é tão durável?

O concreto romano apresenta na sua composição duas substâncias principais: pozzolana e cal. A pozzolana é uma mistura de cinzas vulcânicas, que quando em contato com a água forma um concreto muito forte. No entanto, não é só essa mistura que dá ao concreto romano a sua durabilidade.

Existe nas paredes romanas pedaços brancos de cal, também chamados de clastos de cal. Durante muito tempo, acreditou-se que a presença da cal estava ligada ao baixo controle de qualidade. No entanto, por meio de análises e técnicas de mapeamento químico, descobriu-se que a cal era responsável por conferir durabilidade a estrutura.

De acordo com as pesquisas, os clastos eram formados pela adição de cal virgem à mistura quente. Isso porque o aquecimento permite a formação de ligações químicas, que produzem outros compostos formados exclusivamente em altas temperaturas. Além disso, o aquecimento reduz de forma considerável os tempos de cura e ajuste, já que todas as reações são aceleradas.

Quando os clastos são formados, eles conferem a estrutura de concreto a propriedade de autocura. Assim, ao aparecer uma rachadura no concreto, ela ocorre, preferencialmente, nesses clastos. Na medida que a água entra pela rachadura, ela reage com a cal e forma uma solução rica em cálcio. Quando a solução seca, forma o carbonato de cálcio que cola a rachadura.

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