Caixa vai mesmo cobrar pelo PIX? Quais serão as mudanças e os valores?

Após manifestações, a Caixa adiou essa decisão.

A Caixa Econômica Federal, um dos maiores bancos nacionais, causou alvoroço ao divulgar a cobrança de taxas no Pix para empresas. No entanto, após manifestações contrárias, a estatal decidiu suspender temporariamente essa cobrança. Portanto, hoje explicaremos as normas do Banco Central e como essa decisão afeta os clientes da Caixa.

Posicionamento da Caixa Econômica Federal

Desde o lançamento do Pix, em 2020, o Banco Central estabeleceu as regras para a cobrança de taxas. É válido sublinhar que as pessoas físicas estão isentas dessa cobrança, seguindo a determinação do Banco Central. As mudanças anunciadas pela Caixa afetam apenas as pessoas jurídicas e Microempreendedores Individuais (MEIs).

A Caixa, que sempre ofereceu o Pix gratuitamente para empresas, decidiu implementar uma cobrança. Essa medida gerou faíscas com o governo. Como a Caixa é uma estatal, o estado tem influência em suas decisões.

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Quais taxas a estatal irá cobrar?

Ainda não foram divulgadas todas as informações sobre as taxas que a Caixa irá cobrar pelo uso do Pix. Segundo o anunciado preliminarmente, haveria uma cobrança de 0,89% do custo da transação para transferências Pix, com cobrança mínima de R$ 1 e podendo chegar a R$ 8,50.

Já para compras Pix, as taxas seriam de 0,89% do valor da transação, com custos mínimos e máximos de R$ 1 e R$ 130, respectivamente. Para usar o Pix através do QR Code teria uma taxa de 1,20%, com valores oscilando entre R$ 1 e R$ 130.

É importante ressaltar que diversos bancos já cobram taxas semelhantes para empresas, mas é fundamental verificar a veracidade das informações. Até o momento, a cobrança anunciada ainda não se aplica, Porém, a qualquer momento o cenário pode sofrer alteração.

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