Vida boa? 5 países em que as pessoas trabalham menos

O que inicialmente parece "folga", na verdade pode aumentar a produtividade.

No mundo moderno, o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal é uma questão de grande importância. Por isso, vamos mostrar aqui como alguns países têm abordado essa questão, focando especialmente na quantidade de horas trabalhadas semanalmente. Então, confira a seguir quais os países em que as pessoas trabalham menos.

Vantagens da redução da carga horária de trabalho semanal

A redução de carga horária de trabalho por semana é uma medida adotada por alguns países com o objetivo de trazer benefícios tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Além disso, essa prática tem se mostrado eficaz em proporcionar uma série de vantagens. Por exemplo, com menos horas de trabalho por semana, os funcionários têm mais tempo para descansar, se dedicar a atividades pessoais e passar tempo com a família. Isso contribui para o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, reduzindo o estresse e promovendo o bem-estar.

Além disso, contrariando o senso comum, a redução de carga horária pode resultar em um aumento da produtividade. Com menos horas de trabalho, os funcionários tendem a se concentrar melhor e a aproveitar o tempo de forma mais eficiente. Além disso, a diminuição da fadiga e do cansaço contribui para o aumento da concentração e da criatividade, o que impacta positivamente nos resultados do trabalho.

Sem contar que ela também pode estimular a criação de novos empregos. Isso porque as empresas podem contratar mais funcionários para cobrir as horas restantes, o que contribui para a diminuição do desemprego e para a distribuição mais equitativa do trabalho.

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Em quais países as pessoas trabalham menos horas?

1. Islândia

A Islândia se destaca por ter aproximadamente 85% dos trabalhadores adotando uma semana de trabalho de quatro dias, sem redução salarial. Essa mudança tem mostrado resultados positivos tanto na produtividade quanto no bem-estar dos funcionários.

Além disso, a redução das horas de trabalho pode contribuir para a igualdade de gênero, incentivando os homens a assumirem mais responsabilidades domésticas. Outros benefícios incluem a promoção de experiências coletivas e a possibilidade de os indivíduos se dedicarem a interesses fora do trabalho.

Também, do ponto de vista ambiental, uma semana de trabalho mais curta pode ajudar no combate às mudanças climáticas, reduzindo emissões relacionadas a deslocamentos e ao consumo de energia no local de trabalho.

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2. Países Baixos

Enquanto isso, na Holanda, a média semanal de horas trabalhadas é de aproximadamente 32,4 horas, incluindo tanto trabalhadores em tempo integral quanto em tempo parcial. Além disso, uma semana de trabalho padrão no país é de 38 horas, variando entre 36 a 40 horas.

Assim, a Holanda é conhecida por ter um alto índice de trabalho em tempo parcial, especialmente entre as mulheres, e não é comum trabalhar muitas horas extras regularmente. No entanto, o país permite um máximo legal de 12 horas por turno e até 60 horas semanais, mas somente por períodos breves​​​​.

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3. Alemanha, Dinamarca e Noruega

Por fim, a Alemanha, Dinamarca e Noruega também estão entre os países com jornadas de trabalho mais curtas. Na Dinamarca e Alemanha, a média é de cerca de 34,6 horas por semana. Enquanto isso, a Noruega tem uma média ligeiramente inferior, com cerca de 34,1 horas semanais. Assim, estes países, assim como a Holanda, se destacam por promover um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

É importante notar que a redução nas horas de trabalho não significa necessariamente uma diminuição na produtividade. Muitos desses países têm economias fortes e altos níveis de satisfação no trabalho. Então, a abordagem de cada país para encontrar esse equilíbrio varia, refletindo as diferentes culturas e políticas trabalhistas.

Enquanto a Islândia adota uma semana de quatro dias sem reduzir salários, na Holanda, Alemanha, Dinamarca e Noruega, as jornadas de trabalho mais curtas são acompanhadas por um alto grau de satisfação no trabalho e um forte compromisso com o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

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