Já pensou em tomar um vinho que foi armazenado no fundo do mar?

Esse produto estava submerso desde o final do ano passado

A maioria das pessoas sabe que o vinho é frequentemente armazenado por meses ou até mesmo anos para aprimorar seu sabor.

Geralmente, esse processo ocorre nas instalações da própria empresa para garantir o controle da safra.

No entanto, a Van Zellers & Co adotou uma prática interessante ao armazenar seu vinho no fundo do mar. Além de ser uma estratégia de marketing brilhante, essa abordagem oferece benefícios notáveis.

Vinho do oceano para as taças

A geração de resíduos é um dos desafios enfrentados globalmente pelas populações. Infelizmente, parte desses resíduos acaba chegando aos oceanos, prejudicando a vida marinha e contaminando os recursos naturais.

Então, esse foi um dos temas foi abordado recentemente em uma apresentação relacionada a uma bebida alcoólica.

Assim, a renomada empresa familiar portuguesa, Van Zellers & Co, amplamente reconhecida na região do Douro, decidiu armazenar seu vinho no fundo do mar.

Embora essa prática não seja inédita, já que outras duas empresas haviam feito algo semelhante em 2016 e 2020, ela atraiu muita atenção no mercado.

O produto, chamado “Vintage Port 2020 Ocean Aged”, foi lançado aos consumidores no Dia Internacional dos Oceanos, em 8 de junho.

Além disso, o projeto de marketing contou com o apoio da empresa Zouri Shoes, especializada em calçados sustentáveis, para criar o design da embalagem. A marca sustentável utilizou plásticos coletados em seis praias portuguesas, bem como um plástico de origem natural.

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Processo de armazenagem

Para o envio das 102 garrafas produzidas, a empresa contou com o apoio especializado da Adega do Mar, da Ecoalga. O local escolhido para enviar as garrafas foi o Porto de Sines, em 7 de dezembro de 2022, a uma profundidade de 10 metros.

Segundo especialistas, a pressão do mar é favorável ao envelhecimento do produto, e esse método de armazenamento confere maior intensidade ao sabor do vinho.

As primeiras garrafas, retiradas em 8 de junho, serão comercializadas em colaboração com a WineChain, uma empresa comprometida com a redução de emissão de carbono. As demais garrafas permanecerão submersas até o Dia Nacional do Mar, em 16 de novembro, com previsão de serem vendidas próximo às celebrações natalinas por 1000 euros.

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