Quando Tam e Gary Holm ouviram falar das casas sendo vendidas a 1 euro, viram uma oportunidade única de investimento e uma chance de terem seu próprio pedaço da Itália, especificamente em Sambuca di Sicilia, uma região conhecida por suas iniciativas para contrapor o declínio populacional. Porém, será que a experiência de comprar casa na Itália por 1 euro é isso mesmo?
Aqui, explicaremos a experiência deles, do encantamento inicial ao enfrentamento da realidade financeira e burocrática que essa empreitada exigiu.
Um caminho inesperado para a propriedade
Antes de mais nada, a aventura dos Holms começou com um simples e-mail ao prefeito de Sambuca, inspirados por anúncios de 2019 que promoviam casas à venda por apenas 1 euro. Assim, ao visitarem a cidade, perceberam que a oferta inicial era, na verdade, um ponto de partida para leilões.
Então, seu primeiro lance de cinco mil euros (aproximadamente R$ 27,1 mil) foi superado, mas isso não esmoreceu seu entusiasmo.
Assim, decididos a não saírem de “mãos abanando”, eles exploraram o mercado imobiliário local de maneira mais tradicional, examinando entre dez a quinze propriedades até encontrarem a que chamariam de lar.
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Casa de 1 euro na Itália: além do preço de compra
O que parecia ser uma pechincha rapidamente se transformou em um projeto de maior envergadura. Então, a casa escolhida custou 19 mil euros (cerca de R$ 103,3 mil), mas as surpresas não tardaram.
A necessidade de reformas não planejadas, como a atualização do sistema de encanamento e elétrico, desafiou suas expectativas. Além disso, a casa não oferecia o espaço que desejavam. Levando-os a adquirir um segundo imóvel adjacente por oito mil euros (aproximadamente R$ 43,5 mil).
Além disso, a integração dessas duas propriedades exigiu um trabalho de engenharia para nivelar os pisos, ampliando assim a complexidade e o custo do projeto.
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A soma final dos custos
O total despendido na realização desse sonho foi substancialmente maior do que o casal antecipou, alcançando cerca de 160 mil euros (em torno de R$ 870 mil), uma soma que incluiu o custo dos imóveis. Além das despesas com impostos, reformas, taxas de comissão e honorários advocatícios.
Apesar dos desafios financeiros e logísticos, os Holms foram recebidos de braços abertos pela comunidade local, que valoriza a contribuição dos novos residentes para a economia e o turismo.
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