Mente Sã! O que os Filósofos Gregos comiam para ter uma mente brilhante?

Na mais fiel sequência à expressão mente sã, corpo são, os filósofos gregos seguiam dieta saudável que ainda hoje é replicada em alguns restaurantes

A dieta mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo e já é praticada desde a Grécia Antiga. Porém, há uma peculiaridade sobre o que os filósofos gregos comiam para manter a mente sã. Algo que, hoje, é chamado de Menu Aristotélico.

Mas, do que se trata, exatamente, esse tal Menu Aristotélico? Trata-se de uma dieta criada pelo professor de culinária Giorgio Palisidis, inspirado nos ingredientes encontrados no norte da Grécia, onde nasceu o grande filósofo Aristóteles.

De fato, Palisidis criou receitas a partir de achados arqueológicos que indicaram o que os gregos antigos usavam na cozinha. Daí, incorporou ervas, frutas, mel, vinhos, entre outros elementos difundidos naquela época. Vamos saber mais sobre isso?

O que os filósofos gregos comiam?

Bom, Menu Aristotélico, de fato, usa tanto ingredientes da era aristotélica quanto encontrados na região de Chalkidiki, onde nasceu Palisidis. Mas, e os filósofos? O que eles, de fato, comiam?

A princípio, sabemos que os gregos antigos, o que inclui os filósofos, adotavam uma dieta saudável, assim como é praticado na Grécia até hoje. Mas, havia um diferencial. De acordo com Aristóteles, o mundo era baseado em cinco elementos: terra, fogo, água, ar e éter.

Essa teoria deriva daquela idealizada por Empédocles que previa, apenas, os quatro primeiros. Então, Aristóteles acrescentou o éter para descrever o não nascido, indestrutível, inalterável, aquilo que combina tudo em uma substância.

Tá, mas o que isso tem a ver com culinária? Justamente a ênfase no quinto elemento. Para começar, Aristóteles sempre fazia referência ao sabores básicos, ou seja,  salgado, azedo, doce e amargo.

Porém, a ideia era mesmo combinar dois deles ao mesmo tempo, com a finalidade de proporcionar uma experiência explosiva. De fato, bovina, açafrão, gema, cardamomo, cordeiro, cogumelos e trufas.

Culinária e os cinco elementos

Para entender essa referência aos cinco elementos, a associação com a comida é assim. O fogo representa a gastronomia local. O ar, as vistas. A água, os frutos do mar. A terra, por sua vez, representa o vinho e azeite.

Por fim, o éter traz frutas secas ao sol, ervas, mel, vinho e pezyme (bebida também derivada da uva). De fato, é dessa forma que os meios de hospedagem e restaurantes de Chalkidiki trabalham a questão da comida com os hóspedes.

A dieta aristotélica hoje

Bom, como vimos acima, a dieta da era aristotélica era baseada em ingredientes típicos da região onde o filósofo nasceu. Graças à criatividade dos gregos contemporâneos, esse menu segue até os dias de hoje, mas com alterações interessantes.

Além do vínculo entre os ingredientes e os cinco elementos, os restaurantes que trabalham a dieta proporcionam uma verdadeira experiência gastronômica. Fáceis de preparar e baseados em ingredientes locais, trazem uma proposta nutricional sem contraindicações.

Ademais, combinam as características da dieta mediterrânea, isto é, alimentos ricos em fibras, probióticos, antioxidantes e oligoelementos, além de alimentos consumidos crus, como azeitonas.

Viu só, como a dieta grega não para de nos surpreender? Além da já conhecida dieta mediterrânea, temos exemplos do que os filósofos gregos comiam para manter a mente sã. E, para embarcar de vez em uma das dietas mais saudáveis do mundo, confira super alimentos gregos para incluir a sua rotina.

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