O que acontece com o nosso corpo após passar mais de um ano no espaço?

Ao considerar o vasto cosmos, raramente refletimos sobre o impacto no corpo durante uma longa jornada espacial.

Ao imaginar o infinito cosmos, poucos param para refletir sobre o que realmente acontece com o corpo no espaço durante uma longa jornada espacial. Tomemos, por exemplo, a aventura do astronauta da Nasa, Frank Rubio, que passou incríveis 371 dias flutuando na Estação Espacial Internacional.

As transformações físicas

No ambiente de microgravidade, o corpo humano não se comporta da mesma forma que na Terra.

Os músculos, especialmente aqueles usados para a postura, começam a atrofiar, levando a uma perda significativa de massa muscular em um curto período. Simultaneamente, a densidade óssea diminui, tornando os ossos mais frágeis e vulneráveis.

A resposta? Um rigoroso regime de exercícios. A bordo da ISS, astronautas se dedicam a extensas sessões de treino para combater essas alterações, variando de agachamentos a corridas em esteiras.

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Nutrição e microbioma

Manter um peso saudável no espaço não se refere à gravidade, mas à nutrição adequada. Embora haja um esforço para fornecer uma dieta equilibrada, ainda existem desafios.

Estudos mostraram alterações significativas no microbioma intestinal dos astronautas, o que pode ter implicações para a saúde a longo prazo.

Questões de visão

No espaço, a falta de gravidade pode fazer com que os fluidos corporais se movam para a parte superior do corpo.

Este fenômeno pode aumentar a pressão no cérebro e nos olhos, levando a mudanças na forma dos olhos e na clareza da visão.

Desafios cognitivos

Enquanto a mente dos astronautas permanece aguçada no espaço, o retorno à Terra pode trazer desafios cognitivos. Mudanças estruturais no cérebro foram observadas, incluindo o inchaço de cavidades cerebrais vitais.

Pele e DNA

A exposição prolongada ao ambiente espacial pode ter impactos significativos na pele e no DNA. A pele pode sofrer alterações devido à ausência de exposição ao ar natural, à variabilidade ambiental e, possivelmente, à microgravidade.

Além disso, a radiação no espaço, especialmente a radiação cósmica, é uma preocupação significativa para a integridade do DNA. Os astronautas no espaço estão sujeitos a uma quantidade maior de radiação ionizante, que pode causar mutações no DNA.

Essas mutações, se não forem reparadas corretamente, podem levar a problemas de saúde, incluindo um risco aumentado de câncer. Além disso, um achado surpreendente envolveu o DNA. Os telômeros, que protegem nossos genes, alteram seu comprimento durante a estadia espacial.

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Imunidade no espaço

A microgravidade e as condições ambientais do espaço também afetam o sistema imunológico. Estudos têm mostrado que algumas células imunológicas, como linfócitos, podem ter sua função comprometida no espaço. Isso pode tornar os astronautas mais suscetíveis a infecções.

Contudo, apesar das adversidades, o sistema imunológico dos astronautas parece funcionar eficientemente, com respostas normais às vacinas administradas.

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