Como os fogos de artifício se tornam coloridos?

Os chineses descobriram a ciência por trás dos shows de fogos há milhares de anos

Você pode gostar ou não do som que eles fazem, mas é inegável que os fogos de artifício criam efeitos visuais deslumbrantes.

Por esse motivo, são tão utilizados no Ano Novo, Natal e abertura de eventos. Ainda assim, existem muitas dúvidas sobre como eles são feitos e por quais motivos possuem esses efeitos tão variados, seja de forma ou de cores. Com isso em mente, decidimos explicar logo abaixo por que fogos de artifício ficam coloridos.

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A origem dos fogos

De acordo com historiadores, os fogos de artifício foram inventados na China por volta do século IX. No entanto, eles surgiram como resultado de um acidente, uma vez que o propósito real dos alquimistas era descobrir uma fórmula para alcançar a imortalidade.

Ao misturarem ingredientes inadequados, ocorreu uma explosão, o que culminou na criação dos fogos de artifício que conhecemos atualmente. Nesse contexto, tal como é característico da alquimia, a combinação da pólvora com outras substâncias originou reações químicas que proporcionam uma ampla gama de cores distintas.

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Cores variadas

Em essência, a coloração da explosão varia conforme o composto adicionado à mistura. Essas composições envolvem pólvora negra composta por salitre, carvão e enxofre, a qual, quando detonada, libera energia na forma de calor, luz e gás. Portanto, um outro componente, frequentemente chamado de “estrela”, é incorporado para alcançar a tonalidade desejada.

Nesse sentido, para chegar a cada uma dessas cores, é preciso adicionar os seguintes elementos à mistura:

  • Amarelo: Nitrato sódio;
  • Azul: Cloreto de cobre:
  • Branco e prateado: Titânio, alumínio, magnésio e berílio;
  • Dourado: Carvão e ferro;
  • Laranja: Cloreto de Cálcio;
  • Roxo: Estrôncio e cobre;
  • Verde: Cloreto de bário;
  • Vermelho: Estrôncio e lítio.

Já para alcançar os diferentes efeitos, como estrelas e piscantes, as partículas dos compostos químicos precisam ser inseridas com tamanhos e formatos variados. Por esse motivo, foi um processo que demorou milhares de anos para ser aperfeiçoado e chegar nas possibilidades conhecidas hoje em dia.

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