Embora a tecnologia que permite destrancar carros à distância seja muito útil para os motoristas, especialistas alertam para os riscos que ela representa para a segurança dos veículos.
As chaves automáticas dos carros modernos emitem constantemente sinais, e a falha nos sistemas de criptografia dessas chaves as tornam vulneráveis.
Isso significa que a clonagem de chaves é possível, em um estudo realizado em 2016 pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, em parceria com a empresa de segurança alemã Kasper & Oswald, mostrou que milhões de veículos em todo o mundo são suscetíveis a essa falha.
A Volkswagen foi a montadora mais afetada pela vulnerabilidade de segurança identificada pelo estudo.
Como funciona a clonagem de chaves
Os ladrões podem replicar o código de acesso de um determinado veículo comprando chaves virgens. Eles quebram o firmware utilizado nas chaves fazendo a engenharia reversa do sistema.
Para espionar os controles remotos dos modelos que tinham como alvos e destravar as portas dos veículos, os criminosos precisam apenas de um receptor de rádio caseiro, que custa cerca de 30 libras (pouco mais de R$ 150).
O que a Volkswagen fez?
A Volkswagen trabalhou com pesquisadores e afirmou que muitos de seus novos veículos não foram afetados pela falha de segurança.
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Segurança dos veículos, saiba como se proteger
Trancar o carro com a chave convencional, em vez de usar o controle remoto, é uma forma de proteção contra a ação de ladrões.
Entretanto, há outras alternativas para não deixar de utilizar o controle remoto também.
Envolver as chaves em papel alumínio é uma das alternativas, a qual funciona como uma barreira para impedir a transferência de informações que possam ser utilizadas no roubo do veículo.
Outra alternativa é comprar uma “bolsa de Faraday” pela internet, com a mesma função de isolamento do papel alumínio.
Os especialistas em cibersegurança concordam que, embora não seja a solução ideal, o papel alumínio é um método muito simples e econômico.
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