As pessoas estão começando a perceber os benefícios de comer alimentos orgânicos, vegetarianos e até mesmo veganos. O apoio à sustentabilidade por meio de novas tecnologias e esforços para preservar as culturas tradicionais aumenta a cada dia. Além disso, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com os efeitos do processo de produção no meio ambiente. Por isso, os vasos de ânfora de cerâmica foram recuperados e agora estão sendo utilizados novamente para a elaboração de vinho laranja. Já que esses rótulos de mínima intervenção possuem relação com o orgânico e natural.
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A Produção do vinho laranja
Os puristas insistem que o vinho laranja — ou o vinho âmbar como eles preferem chamar — é o método mais antigo de produção de vinho. Pois, o seu processo de produção envolve a fermentação de vinhos brancos em contato direto com as cascas. Embora, alternativamente, os vinhos tintos sejam criados da mesma maneira.
As cascas das uvas são maceradas durante o processo de fermentação, o que adiciona pequenas quantidades de cor laranja ou âmbar junto com polifenóis como o tanino. Além disso, boa parte dos produtores optam por não filtrar a bebida, obtendo assim um vinho com um “punch” maior.
O grande retorno do vinho laranja ao mercado
Josko Gravner é um enólogo de Friuli, Itália, que realizou a recuperação do vinho âmbar. Ele se inspirou em seu estudo de ânforas — recipientes usados para fazer vinho nos tempos antigos — que ganhou em uma viagem à Geórgia. Originalmente, ele foi recebido com desprezo por suas crenças não convencionais e costumes culturais.
No entanto, ele se tornou uma figura reverenciada à medida que seus ensinamentos e filosofias se espalharam. Além de inspirar a criação de novas categorias de vinhos, ele também inspirou jovens estudiosos a imitar seu estilo de bebida.
Recentemente, muitos produtores de vinhos lançaram seus próprios rótulos em Bento Gonçalves na Wine South America. Isso ocorre porque o vinho de laranja cresceu muito recentemente; não é mais apenas uma tendência futura.
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