Um novo tipo de carne cultivada em laboratório está conquistando os paladares no Huber’s Butchery and Bistro, em Singapura. Descubra como essa inovação tem agradado os clientes e quais são os desafios enfrentados pela indústria.
Uma revolução gastronômica
Imagine saborear um suculento frango que não foi criado em uma fazenda, mas em um laboratório. Parece incrível, certo? Pois é exatamente isso que está acontecendo no Huber’s Butchery and Bistro, o único restaurante do mundo a oferecer carne de laboratório em seu cardápio.
O feedback dos clientes tem sido surpreendente. Segundo o dono do restaurante, a resposta tem sido “fenomenal”. A empresa responsável pela criação da carne, a Eat Just, garante que seu produto é ético, limpo e ecológico, sem deixar de lado o sabor autêntico.
LEIA MAIS: 10 truques que os supermercados usam para te fazer gastar mais
O processo de produção
Ao contrário dos substitutos à base de plantas, a carne cultivada é, de fato, carne. O processo se inicia com a extração de células de animais, que são posteriormente alimentadas com nutrientes essenciais, como proteínas, açúcares e gorduras.
Essas células se multiplicam e crescem em um biorreator de aço, que funciona como um tanque de fermentação. Após algumas semanas, o material é “colhido” e combinado com proteína vegetal para moldar e obter a textura necessária para a carne.
A experiência dos clientes
Os clientes têm se impressionado com a semelhança entre a carne cultivada e a carne convencional. Alguns até afirmaram que não conseguiriam distinguir a diferença. O preço, no entanto, ainda é um obstáculo para muitos.
Apesar disso, o Huber’s conseguiu incluir opções com carne cultivada em seu cardápio, como sanduíches e pratos de massa, uma vez por semana. Os clientes têm demonstrado entusiasmo em experimentar essa inovação gastronômica.
LEIA MAIS: Churrasco na panela de pressão: truque para uma carne deliciosa e suculenta
Desafios e perspectivas
Embora a carne tenha despertado interesse em todo o mundo, há desafios a serem superados.
A produção em larga escala ainda é um obstáculo, pois atualmente a capacidade da Eat Just é de apenas 3 kg por semana.
Além disso, a questão da sustentabilidade também precisa ser abordada. Embora a carne de laboratório tenha potencial para reduzir a dependência da pecuária tradicional e diminuir as emissões de carbono, o processo de produção requer uma quantidade considerável de energia.
0 comentários