Áreas que se tornarão inabitáveis até 2050, segundo a NASA

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De acordo com uma análise da NASA, baseada em dados de satélite e medições meteorológicas, algumas regiões do mundo estão caminhando para se tornarem inabitáveis até 2050 devido ao aumento das temperaturas combinadas com alta umidade. Este fenômeno é medido pelo índice de bulbo úmido, que avalia a capacidade do corpo humano de se resfriar através da transpiração. Assim, quando esse índice atinge 35 °C, as condições tornam-se extremamente perigosas. Então, neste caso pode até levar à morte por insolação se a exposição for prolongada.

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O índice de bulbo úmido e seu impacto nas áreas que ficarão inabitáveis

Antes de mais nada, o índice de bulbo úmido mede a menor temperatura que uma superfície pode alcançar através da evaporação da água. Esse índice é um indicador mais preciso do desconforto térmico do que simples medições de temperatura do ar porque leva em consideração a umidade relativa. Em condições de alta umidade, mesmo temperaturas moderadas podem impedir a evaporação do suor, essencial para o resfriamento do corpo.

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Áreas que podem ficar inabitáveis até 2050

NASA mostra áreas que ficarão inabitáveis, veja se a sua é uma
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As projeções indicam que, até 2050, muitas áreas nos trópicos e subtropicos, como o sul da Ásia e regiões do Golfo Pérsico, correm o risco de ultrapassar esse limite crítico de 35 °C no índice de bulbo úmido devido ao aquecimento global. Outras áreas, como o leste da China, algumas regiões do Brasil e partes dos Estados Unidos, também estão em trajetória para enfrentar condições semelhantes até 2070.

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Impacto do calor extremo

O calor é o fenômeno meteorológico mais letal nos Estados Unidos nas últimas três décadas, superando tornados e furacões em número de mortes diretas anualmente. Eventos recentes de calor extremo, como a onda de calor de 2021 no noroeste dos EUA e oeste do Canadá, que resultou em 1.400 mortes, demonstram que mesmo índices de bulbo úmido abaixo de 35 °C podem ser fatais.

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Implicações globais

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) prevê que a frequência de eventos de calor extremo quadruplicará globalmente até o final deste século se as temperaturas médias subirem 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais. Isso implica um aumento significativo nas mortes relacionadas ao calor, não apenas nas áreas mais afetadas.

Este cenário sublinha a importância de estratégias de mitigação e adaptação ao clima para proteger as populações vulneráveis e preparar infraestruturas para lidar com as futuras condições climáticas extremas.

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