Quem deu o primeiro beijo da história? Estudo tem a resposta!

Das raízes na Mesopotâmia às práticas modernas.

O beijo, um dos gestos mais universais de afeto humano, possui uma história rica e diversificada que se estende por milênios. Assim, mergulhando nas profundezas da antiga Mesopotâmia, pesquisadores identificaram evidências de beijos datados de 4.500 anos atrás, revelando sua presença em várias culturas e sua evolução ao longo do tempo. Mas, quem deu o primeiro beijo da história? Descubra aqui.

As primeiras evidências na Mesopotâmia: quem deu o primeiro beijo da história?

Pesquisas realizadas por especialistas das universidades de Copenhague e Oxford trouxeram à luz que o ato de beijar não é uma prática recente. Na verdade, ela se estende ao período das primeiras civilizações entre os rios Eufrates e Tigre.

Assim, utilizando tabuletas cuneiformes como fonte, os estudiosos Troels Pank Arbøll e Sophie Lund Rasmussen descobriram registros que indicam a importância do beijo nas relações íntimas. Além de nas amizades e nos laços familiares da época.

Então, essa descoberta sugere que o beijo já era uma expressão significativa de conexão humana, desempenhando um papel essencial na intimidade romântica e nas interações sociais.

E, quem deu o primeiro beijo da história?

Bem, um artefato milenar, conhecido como Cilindro de Barton, pode conter a chave para este mistério. Esculpido em argila há cerca de 2.400 a.C., este tablete narra cenas da vida na antiga Suméria. Além disso, entre as imagens intrigantes, encontramos uma que parece retratar um beijo, um gesto íntimo e carregado de significado. Nomeado em homenagem a George Barton, o arqueólogo que o desenterrou, este tablete nos convida a refletir sobre as origens do amor e da afeição humana. Será que este registro representa o primeiro beijo da história? Ou apenas um fragmento de uma história muito mais antiga?

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Tipos de beijos e seus significados

Além disso, a análise detalhada desses registros antigos revelou a existência de dois tipos distintos de beijo: o amigável-parental e o romântico-sexual.

Enquanto o primeiro tipo era uma manifestação de carinho onipresente, transcendendo épocas e culturas, o segundo mostrava-se menos universal, predominando em sociedades com estruturas sociais mais complexas.

Além disso, a pesquisa sugere que o beijo romântico-sexual tinha como objetivo a avaliação de parceiros potenciais. Assim, fortalecia os laços afetivos, uma prática que, curiosamente, não é encontrada em todas as culturas.

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Paralelos comportamentais entre humanos e primatas

Ademais, o estudo também estabelece uma conexão interessante entre o comportamento humano e o de nossos parentes primatas mais próximos, os bonobos e chimpanzés. Assim, observações dessas espécies revelaram práticas similares ao beijo, sugerindo que esse gesto pode ter raízes evolutivas compartilhadas.

Tais descobertas reforçam a ideia de que o beijo é mais do que uma simples expressão cultural; é, de fato, um elemento fundamental das interações sociais e afetivas em humanos.

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Reavaliação da transmissão de doenças

A pesquisa não apenas esclarece a história do beijo, mas também examina suas implicações na saúde, questionando teorias anteriores sobre a transmissão de doenças como o herpes simplex 1.

Assim, a análise de textos médicos da Mesopotâmia revelou descrições de sintomas semelhantes aos do herpes. Mas os pesquisadores argumentam que a prática do beijo, sendo difundida em várias culturas, possivelmente não teve um impacto único na disseminação de patógenos.

Essa prática milenar, enraizada em nossas interações sociais e íntimas, continua a ser uma ponte entre o passado e o presente, refletindo a complexidade e a riqueza das relações humanas ao longo da história.

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