Samotrácia é uma ilha antiga, que abriga o Santuário dos Grandes Deuses, um dos sítios arqueológicos mais misteriosos da Grécia.

É um complexo de edifícios construído pelos trácios em 1000 aC para homenagear os Grandes Deuses.

Heródoto os considera pelasgos e afirma que eles foram os primeiros a estabelecer os mistérios.

Além disso, até ao século V a.C., as cerimônias e sacrifícios secretos associados a este culto secreto atraíram vários peregrinos. Por exemplo, a rainha egípcia Arsinoe, Filipe II da Macedônia (pai de Alexandre, o Grande) o grego historiador Heródoto. Além do famoso espartano Lysander, o filósofo Platão, o comediante Aristófanes, bem como os romanos imperadores.

Na verdade, Filipe II conheceu o Olímpia lá, a mãe de Alexandre, O Grande, que era uma sacerdotisa dos Grandes Deuses!

Além disso, vale ressaltar que o santuário funcionou até a proibição do paganismo no século IV d.C.

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Que divindades os gregos honravam nos mistérios da Samotrácia

Axieros

A principal divindade deste lugar sagrado era a deusa da fertilidade que era então chamada de “Grande Mãe”.

Além disso, seu nome era Axieros e aparece frequentemente nas moedas de Samotrácia sentada, com um leão ao seu lado.

Mais tarde, ela se juntou às divindades femininas do Olimpo, como a deusa Deméter, Afrodite e Hécate.

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Kadmilos

Outra grande divindade adorada nesta área era o marido da Grande Mãe! Se trata do jovem andróide Kadmilos (deus do falo).

Além disso, mais tarde ele foi substituído pelo deus olímpico, Hermes.

Cabeiri

No entanto, toda a atenção vai para deuses demoníacos gêmeos, os famosos Cabeiri e cujos nomes eram Dardano e Aeton, filhos de Zeus e Leda.

Ainda, os Cabeiri aparecem em obras de arte com os falos eretos.

Outra versão afirma que o nome Cabeiri se refere a todos os deuses do santuário de Samotrácia. Por essa razão os mistérios eram conhecidos como “mistérios Cabeiri”.

Além, disso, eram considerados deuses ctônicos (deuses do submundo) que das profundezas da terra e do fundo do mar faziam fogo e sacudiam a terra.

Ainda, o povo grego os associava aos Dioscuri, os deuses gêmeos que eram os protetores dos marinheiros.

Por fim, os grandes deuses da Samotrácia eram adorados por seu imenso poder. Ao contrário dos deuses do Olimpo, os grandes deuses não tinham falhas.

O que sabemos hoje sobre os mistérios de Samotrácia

Antes de mais nada, pouco se sabe sobre o que realmente aconteceu aqui. Embora evidências arqueológicas mostrem dois estágios de iniciação, um baixo e outro alto.

Na primeira etapa, os grandes deuses foram invocados para dar ao iniciado um renascimento espiritual.

Na segunda, o peregrino foi absolvido dos delitos. O segundo rito confessional aconteceu na mesquita sagrada mais importante que tem a inscrição de Jerônimo.

Sabemos que os rituais no santuário eram abertos a todas as mulheres e homens, fossem eles cidadãos, servos ou escravos.

Mas se alguém revelasse os segredos do santuário, a morte era o castigo. Além disso, as principais exigências da iniciação parecem ter sido o silêncio.

Embora não haja muita informação escrita hoje, os arqueólogos conseguiram decifrar o santuário.

O Museu Arqueológico de Samotrácia

O Museu Arqueológico do Santuário dos Grandes Deuses oferece uma visão geral útil de toda a área.

Obtenha um mapa gratuito do museu antes de explorar a área.

As exposições do museu incluem um impressionante friso de mármore de mulheres dançarinas. Além de um friso da rotunda de Arsinoe. Também a frente da fachada oeste da propylaea de Ptolomeu II, com grifos devorando um veado, joias e lâmpadas de barro.

Por fim, essas artes revelam a natureza noturna dos rituais.

O roubo da estátua de Samotrácia

No museu de Samotrácia, uma réplica em gesso representa a famosa Vitória Alada de Samotrácia.

Além disso, ela foi roubada em 1863 pelo diplomata e arqueólogo amador francês Charles Champoiseau.

Hoje, a estátua original da Vitória está no Louvre e é uma das obras mais importantes da arte grega antiga que está no exterior.

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