Você já se perguntou por que é tão difícil resistir a uma porção de batata frita ou chocolate em barra? Os culpados podem estar escondidos nos ingredientes que aumentam a fome presentes nestes alimentos.
Segundo a nutricionista de Harvard, Amy Shah, esses ingredientes são verdadeiros vilões que sabotam nossos hábitos alimentares e nos fazem desejar cada vez mais. Isso se dá principalmente por estimularem a produção de insulina.
Veja quais são estes ingredientes que aumentam a fome e, se possível, evitá-los na sua dieta.
4 ingredientes que aumentam a fome
Glutamato monossódico
Começando pelo glutamato monossódico, aditivo alimentar muito comum para realçar o sabor dos alimentos. Embora seja tão popular, a princípio, seu consumo excessivo se relaciona ao aumento da fome e à obesidade.
No entanto, a evidência científica sobre os efeitos do glutamato monossódico na fome e no apetite ainda é limitada.
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Farinhas refinadas
A gente sabe como alimentos processados fazem mal, né? Mas, no caso da farinha refinada, se torna um dos ingredientes que aumentam a fome. Inicialmente, ela passa por um processo pare remover partes do grão. Com isso, temos um produto mais refinado e com menor teor de fibras e nutrientes.
Sendo assim, alimentos feitos com farinhas refinadas, como pães brancos, massas e bolos, podem ter um índice glicêmico mais alto. Deste modo, elevam rapidamente os níveis de glicose no sangue. Isso leva a um aumento rápido da fome, logo, o ideal é optar por versões integrais.
Açúcar refinado
Da mesma forma que a farinha, o açúcar refinado tem alto índice glicêmico e desencadeia picos rápidos de açúcar no sangue, seguidos por quedas bruscas. Essas flutuações ampliam a vontade de açúcar e contribuem para um ciclo de ingestão excessiva de doces.
Além disso, o açúcar estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e recompensa. Por isso, é um dos principais ingredientes que aumentam a fome.
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Glúten também é um dos ingredientes que aumentam a fome
O glúten é uma proteína presente em cereais como trigo, cevada e centeio. Em indivíduos com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, o consumo leva a sintomas digestivos e inflamatórios.
No entanto, para a maioria das pessoas, o glúten não causa problemas de saúde significativos. É importante, sobretudo, lembrar que a sensibilidade ao glúten é uma condição médica específica. Logo, não deve ser confundida com uma resposta comum a esse componente.
Cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente aos alimentos e ingredientes mencionados. Sendo assim, é sempre uma boa ideia prestar atenção aos rótulos dos alimentos, escolher opções mais naturais e balanceadas. A partir daí, considerar suas próprias necessidades e sensibilidades alimentares.
Luciana Gomides
Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.
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