Se você já estudou óptica e ondulatória, seja para concluir uma matéria de física no ensino médio ou para aplicar os conceitos na faculdade, então você já teve contato com o espectro de luz visível. Ele indica para nós os comprimentos de onda das principais cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Porém, não há nem sinal de uma cor, a Magenta. Isso, no entanto, não nos impede de vê-la. Descubra, a seguir, mais informações sobre magenta, a cor que não existe.
Descubra o mistério por trás da cor Magenta
Ser ou não ser?
Há toda uma discussão sobre a existência dessa cor. Claro, se conseguimos vê-la, ela existe. Entretanto, ela também não existe, pois não faz parte do espectro visível.
No entanto, será que foi um erro de físicos não incluí-la no espectro de luz visível? Será que ela passou despercebida durante tantos anos de estudo? Não necessariamente.
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A resposta está no cérebro
O cérebro é um grande processador de informação e, para isso, ele absorve qualquer tipo de estímulo: seja sonoro, aromático, sensações e, em especial… Os campos eletromagnéticos. Existem algumas ondas que possuem entre 400 e 700 nanômetros que conseguimos ver, e essas ondas nesse comprimento, nós denominamos cores. Nesse intervalo também estão os espectros de ondas magnéticas do sol, por exemplo.
O magenta
Porém, não há comprimento de luz para o Magenta. Dessa forma, só conseguimos enxergá-la porque ela é mais uma das invenções do nosso cérebro. Os cones S — que ficam no olho humano e são sensíveis a comprimentos de ondas curtas — e L — que são sensíveis a ondas longas — captam um sinal de luz vermelho e azul, respectivamente. A partir deles, o cérebro cria uma cor derivada, que é o Magenta.
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E por que isso acontece?
Provavelmente, essa adaptação cerebral já foi vantagem para nós em algum momento da nossa evolução. Uma das principais teorias diz que, provavelmente, frutas e flores magenta possuem maior contraste quando submetidas a um fundo verde (por exemplo, uma floresta) e, por isso, enxergá-las como destaque nos daria vantagem na busca por comida. Assim, essa adaptação evolutiva se manteve com a espécie mesmo após a sedentarização.
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