A língua portuguesa é um tesouro em constante evolução, com algumas joias linguísticas perdendo seu brilho ao longo do tempo. Por isso, aqui destacamos 15 palavras que, embora comuns no passado, hoje são raramente reconhecidas ou utilizadas. Então, veja as palavras do português que envelheceram e não usamos mais.
Palavras do português que não usamos mais
1. Anóveas
“Anóveas” era empregado para quantificar algo nove vezes maior ou superior, uma expressão sem paralelos na linguagem moderna. Assim, originado do latim “annona”, relacionado a colheita, seu uso desapareceu com o tempo.
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2. Quiprocó
Quiprocó, significando confusão ou desordem, ilustra perfeitamente como palavras caem em desuso. Usado para descrever situações complicadas, hoje usaoms outros termos em seu lugar. Por exemplo, “confusão”.
3. Asinha
Enquanto isso, “Asinha” sugeria rapidez, um termo cheio de delicadeza que perdeu espaço para “rápido” ou “logo”. Além disso, sua origem, “asinus” do latim, faz alusão à velocidade, embora ironicamente referisse-se a asno.
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4. Carraspana
A expressão “carraspana”, que remetia a uma intensa bebedeira, revela como o léxico se adapta às mudanças sociais. Porém, atualmente, termos como “bebedeira” ou “manguaça” ocupam seu lugar.
5. Cagalhota
“Cagalhota”, termo pejorativo para mulheres de baixa estatura e pescoço curto, demonstra a evolução das normas sociais que tornaram seu uso inaceitável, refletindo mudanças nas atitudes linguísticas.
6. Chapoletada
“Chapoletada” servia para ameaçar fisicamente alguém. Esse termo, associava-se a uma ação violenta. Porém, hoje pouca gente o conhece. Além disso, atualmente usamos mais expressões como “vou bater” para tal contexto.
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7. Depós
“Depós”, uma forma arcaica de “depois”, exemplifica como às vezes encurtamos algumas palavras para facilitar a comunicação, mantendo o mesmo significado, mas com maior praticidade.
8. Ceroula
“Ceroula” remete a uma peça de vestuário masculino, destacando como termos que se relacionam à moda evoluem com as tendências. Porém, a palavra caiu em desuso à medida que o vestuário se modernizou.
9. Jondra
“Jondra”, usada para descrever alguém desleixado ou sujo, foi substituída por adjetivos mais comuns como “desleixado” ou “sujo”, perdendo sua peculiaridade com o tempo.
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10. Ladroa
“Ladroa”, a forma feminina de ladrão, ressalta a evolução da língua em incorporar termos mais neutros ou universais, como “ladra”.
11. Lanfranhudo
“Lanfranhudo”, referindo-se a alguém com expressão de mau-humor, ilustra como a língua portuguesa enriquece a descrição de emoções. Porém, termos como “rabugento” tomaram seu lugar.
12. Patego
“Patego” descrevia alguém ingênuo ou tolo, refletindo a riqueza do português em caracterizar comportamentos humanos. Hoje, usamos “ingênuo” no seu lugar, simplificando a expressão.
13. Pertinência
A evolução de “pertinência” de indicar posse para denotar relevância mostra como o significado das palavras pode se expandir, adaptando-se a novos contextos. Ok, tem até quem ainda use essa palavra, mas era algo que usávamos bem mais nos tempos antigos.
14. Chumbrega é outra das palavras que não usamos mais
“Chumbrega” era como se referiam a algo fora de moda ou de gosto questionável, um precursor do moderno “cafona”, destacando como o julgamento estético se mantém vivo no vocabulário.
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15. Sirigaita
Por fim, “sirigaita” exemplifica como termos descrevendo comportamentos são influenciados por normas culturais e sociais, mudando conforme as percepções evoluem.
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